quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Microsoft detalha a tecnologia do novo Xbox 360


A Microsoft expôs recentemente a tecnologia que estará por trás do novo Xbox 360. Basicamente, uma série de diagramas explica como a nova combinação de CPU (processamento de dados) e GPU (processamento de imagens), denominada Vejle, desenvolvida em conjunto com a IBM representa uma redução drástica de espaço, custos e energia necessária para por a coisa toda para funcionar — permitindo ainda que novas funcionalidades fossem incluídas, como o sistema wireless.

O novo chip combinado traz 372 milhões de transistores — as unidades básicas da eletrônica, espécie de chave de “liga-desliga”. A IBM, juntamente com outra desenvolvedora ainda sem nome, construiu o chip em uma medida de 45 mícron, utilizando um processo de manufatura conhecido como silicon-on-insulator.

A escolha foi bastante óbvia. O novo chip é menor, mais parado e gasta bem menos energia. Como comparação, o processador (fabricado pela IBM) e o chip gráfico do Xbox 360 original haviam sido construídos utilizando-se a medida de 90 nanômetros, em processo semelhante. O GPU, particularmente, tinha uma forte tendência a superaquecer e, dessa forma, entortar toda a placa do sistema, causando então uma série de erros — sim, as famigeradas “luzes vermelhas damorte”.

Memória interna

O novo chip principal do Xbox 360 conta com duas unidades de memória interna de 10Mb separadas, embora contidas em um mesmo módulo. O chip combinado utiliza 60% menos energia que o par original do modelo de 2005, e também ocupa um espaço 50% menor.

Vejle é o sexto chip desenvolvido para o Xbox 360 e, de qualquer forma, representa um avanço bastante típico para consoles de meia-idade. Reduzir o tamanho e o consumo de um console é uma manobra estratégica de suma importância para um desenvolvedor.

Basta lembrar do modelo original do PS2, cujo chip principal acabaria substituído por uma única unidade, o que reduziu a unidade para 13% do seu tamanho original. Ok, o Xbox 360 ainda não foi tão longe, mas possibilidade de transformar as “luzes vermelhas da morte” em uma memória distante sem dúvida é animadora.

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